A contribuição das novas tecnologias para a educação
O ser humano cria, recria, transforma, adapta-se desde que surgiu na Terra. Para sobreviver, para produzir, ele utilizou de todas as formas e ferramentas disponíveis na natureza, de diversos materiais. O nível tecnológico foi se transformando com o passar dos anos, das eras, dos séculos. Quem poderia imaginar que a partir da revolução agrícola, quando os homens descobrem a agricultura, eles pudessem ir à lua e até fazer passeios turísticos na órbita da Terra? Muito, ou pouco tempo para tudo isso? Só a necessidade humana pode responder a estes questionamentos. Portanto, o que se percebe é o avanço tecnológico respondendo às necessidades e aos anseios de homens e mulheres.
A educação, pelo contrário, não avança junto com esta tecnologia. Práticas e metodologias ultrapassadas permeiam o universo escolar de muitos jovens, deixando de ser significativa à medida que a escola ou o professor não comunga com a necessidade destes alunos. A partir do momento em que a escola se distancia da tecnologia, o conhecimento torna-se abstrato, longe da realidade, nem um pouco interessante para boa parte dos estudantes, já que eles fazem uso de todas as formas de tecnologia em seu cotidiano, desde o vídeo-game, jogos virtuais, computadores mais avançados, celulares que só faltam falar, etc. E a escola nisso tudo? Continua com o quadro-negro, giz, e muita saliva.
Alheio a tudo isso se encontra o professor, que apesar de estar atento às novas exigências que a sociedade lhe impõe, não consegue atender à necessidade dos seus alunos. Um salário defasado, a ausência de uma formação específica, pouca disponibilidade para se aperfeiçoar, pois tem que trabalhar em duas ou três escolas não permite a este profissional acompanhar o avanço das novas tecnologias, e introduzi-las no seu cotidiano escolar.
Despertar para esta necessidade é o primeiro passo para mudar o quadro, gera motivação e interesse por parte dos educadores. Direcionar ao professor uma formação continuada em novas tecnologias é essencial e urgente. Partir para dinamizar suas aulas e torná-las atrativas, interessantes e significativas é de extrema importância para o contexto educacional atual: contribuirá para uma educação significativa e inclusiva, principalmente.
O professor, dominando esta ferramenta, poderá selecionar os programas certos que facilitarão a aprendizagem, participando do mundo dos estudantes, e com mais segurança. Explorar aos conteúdos usando a internet de forma positiva, como também explorar as habilidades dos alunos, estará desenvolvendo competências necessárias para o aluno exercer sua cidadania.
JUSSARA SANTANA DE ARAÚJ0
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31 de agosto de 2009
28 de agosto de 2009
Fazedores de História
Assim se iniciava aquela história que ouvíamos na nossa infância e que ainda reproduzimos para nossos filhos. Recheada de imaginação e fantasias, povoam as mentes de nossas crianças e adolescentes. O que mais chama atenção nesta prática é perceber-se fora do contexto do que se descreve quando a história é contada.
Por que não fazemos parte do roteiro que é descrito com tanta riqueza de detalhes? Porque somos meros espectadores nos relatos, sejam imaginários ou que façam parte de nossas vidas?
Perceber-se como parte de todo o processo histórico é ter a consciência de que a história é feita por nós. Os rumos que um país toma no que se refere à economia, política, sociedade tem a nossa participação.
Portanto, desde o imigrante nordestino, tão bem representado na xilogravura de J.Borges, como o imigrante do sul do país faz história, determina o rumo dos acontecimentos, é o personagem principal deste enredo.
Podemos sonhar com o dia em que comecem a contar nossa história, e que cada um de nós seja visto e reconhecido como principal personagem, fazedor desta História.
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